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Generix e Open Sky Group avançam em sua missão conjunta de acelerar a digitalização da supply chain na América do Norte. Veja o comunicado de imprensa
E a estrutura física do CD que recebe este tipo de operação, é igual às demais? Veremos, mas antes disso é preciso diferenciar o que é cross-docking e o que é transit point. O primeiro acontece nos CDs e gerencia múltiplos fornecedores, além de realizar a manipulação dos produtos a fim de compor os pedidos de expedição. Já o transit point é praticado pelas transportadoras em hubs de remanejamento de entregas ou realocações – em caminhões menores para entregas locais. Ambos os modelos são possíveis desde que disponham de uma área para a movimentação de paletes e caixas.
Para a área operacional do cross-docking, entretanto, é difícil estabelecer uma metragem específica, pois o conceito é eliminar a armazenagem. Por este motivo, contar minimamente com a área de docas já seria o suficiente. Mas esta disponibilidade de espaço também pode variar de acordo com o tamanho de cada operação e o quanto o processo representa dentro desta logística. O essencial no cross-docking, então, é que haja coordenação sistêmica e operacional para garantir eficiência, diferentemente da definição de uma área de armazenagem, onde o cálculo deve ser realizado sobre demanda, histórico e previsões de vendas.
Quanto aos equipamentos de movimentação são necessários paleteiras e empilhadeiras, enquanto a equipe deve ser composta por operadores e conferentes.
Mas para que a operação de cross-docking esteja sempre em conformidade vale ficar de olho em alguns pontos. Para torná-la cada vez mais assertiva e bem-sucedida, é fundamental a troca de informações entre fornecedores e clientes para que o abastecimento seja contínuo e atenda a todas as demandas de pedidos e a previsão de picos de venda.
Mais do que isso. É imprescindível a integração sistêmica entre os principais atores – com o emprego de Warehouse Management System (WMS), Enterprise Resource Planning (ERP) e Transport Management System (TMS) – e uma gestão eficiente da carteira de pedidos.
Atente-se a estes dois aspectos, o contato constante entre os players da cadeia e as tecnologias empregadas. São eles que garantem o cumprimento do grande objetivo com a aplicação deste processo, que é reduzir os custos com armazenagem, acelerando a distribuição de itens de alto giro e mantendo o ponto de venda abastecido para atender aos clientes finais.
A tecnologia também tem um papel fundamental na obtenção dos resultados. E na Generix sabemos disso. Para atender aos requisitos de uma operação de cross-docking é necessário um WMS que receba as demandas dos clientes e fornecedores, consolidando as informações e planejando corretamente a distribuição dos produtos para cada pedido.
E com a nossa ferramenta, o WMS Generix, é possível gerenciar as demandas do processo, sejam elas com ou sem repartição ou antes mesmo do fornecedor entregar a mercadoria no armazém. Neste segundo caso, de acordo com o cadastro de cada ponto de venda, define-se uma prioridade de atendimento e, assim que a mercadoria é entregue, o cliente com a preferência mais alta recebe os produtos primeiro, seguindo as ordens cadastradas – da mais alta para a mais baixa.
Já com o princípio da repartição e utilizando o WMS da Generix, é possível privilegiar um dos métodos de serviço, proporcional ou linear, caso a quantidade recebida no armazém seja inferior àquela encomendada para o fornecedor. No proporcional, é distribuída ao menos uma unidade por cliente, pois o objetivo é que todos recebam o produto, enquanto no linear a distribuição é realizada por ordem dos pedidos e prioridade. Caso a quantidade de produtos recebida não seja suficiente, o último ponto de venda acaba com uma ruptura no atendimento.
Todas as movimentações são rastreadas pelo nosso WMS, sendo acompanhadas pelos operadores do sistema em telas especificamente desenvolvidas. Além disso, são geradas etiquetas em todas as etapas do processo, garantindo ao transportador e ao cliente final a devida identificação das mercadorias.
O cross-docking consiste em uma operação just in time, que demanda equipes alocadas no armazém devidamente capacitadas para gerenciar sistêmica e operacionalmente, garantindo a entrega ao cliente final. É possível aplicar a operação em linhas de produção, distribuição de produtos e no varejo e, assim como em uma linha enxuta, que depende dos insumos para realizar a manufatura, o cross-docking reduz o tempo entre o fornecedor e a fábrica, mantendo o supply chain ágil e eficiente.
Neste texto, portanto, procuramos abordar o cross-docking não apenas como uma simples passagem de produtos pelo armazém, mas sim uma operação que é realizada em um local adequado, pede o emprego de tecnologias que trazem fluxo de informações e exige trabalho em equipe, tudo isso para sincronizar os fornecedores às demandas dos clientes finais.
Num próximo artigo, abordaremos mais um processo visto muitas vezes como singular e estático, o inventário. Vamos explicar de que forma essa área essencial dentro de um centro de distribuição opera silenciosamente garantindo os níveis de estoque. Não deixe de conferir.
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