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A demanda por segurança alimentar obrigou o setor a modernizar seus sistemas de rastreabilidade. Devido aos avanços tecnológicos, a supply chain da indústria de alimentos é hoje mais transparente do que nunca. Da robótica nos armazéns ao envio e rastreamento informatizados, a tecnologia está proporcionando a cada dia níveis mais elevados de visibilidade, que cada vez mais é essencial para garantir a qualidade na supply chain.
Uma visibilidade de ponta a ponta e o rastreamento dos produtos da fazenda à mesa isolarão os pontos críticos da cadeia, mas também melhorarão o armazenamento e os envios.
No caso de produtos refrigerados e congelados, a aplicação dos últimos avanços está colocando a serviço cadeias sofisiticada de rastreamento e monitoramento de temperatura com a ajuda de tecnologias como a IoT. As perspectivas de médio prazo permitem antever a extensão dessas novas tecnologias.
Outro dos desafios do setor é a substituição do conceito linear de produção, que consiste em produzir, utilizar e descartar, por um sistema sustentável e competitivo em que os recursos sejam utilizados de forma eficiente. Criar um novo modelo que permita fechar o ciclo produtivo dando novos usos aos seus resíduos, transformando-os em produtos de valor, permitirá atender à crescente demanda por um modelo de economia circular, mais sustentável e respeitoso com o meio ambiente.
Lembremos que a sustentabilidade não é mais uma ferramenta de marketing para públicos específicos, mas que se estende a cada dia a setores mais amplos e que a porta para sua regulamentação legal está totalmente aberta. De fato, o Projeto de Lei sobre Mudanças Climáticas, que agora começa a ser debatido no Congresso dos Deputados da Espanha, faz menção especial ao conhecimento sobre os efeitos das mudanças climáticas na segurança alimentar e na dieta alimentar. Por outro lado, a Espanha está pendente de transpor para a nossa legislação as diretivas europeias 2018/850, 2018/851 e 2018/852 sobre o uso de plásticos em embalagens.
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A digitalização hoje traz claras vantagens competitivas, mas amanhã deixará de ser uma escolha para se tornar um requisito. As empresas que a adotarem agora podem ou não se sair bem, mas aquelas que não a fizerem simplesmente estarão fora do mercado em pouco tempo. Em menos do que você pensa.
A transformação digital das empresas exige o comprometimento tanto de gestores como de funcionários para abordar as mudanças culturais e organizacionais necessárias. Não é uma tarefa fácil, entre os principais obstáculos à digitalização estão três fatores:
A IoT e o Big Data estão surgindo, no entanto, como os novos universos da Indústria 4.0. Também parecia impossível para nós viajar com GPS no telefone ou fazer compras com ele. Isso nunca aconteceria, dizíamos, e hoje é normal. Em termos de segurança alimentar, a Indústria 4.0 significará a irrupção de indicadores com fontes de dados totalmente novas, tanto para controle de qualidade quanto para prevenir falhas antes que ocorram e – muito importante – com novos algoritmos que melhoram a manutenção preditiva dos equipamentos e a previsão da própria demanda, o que permitirá a tomada de decisão automática em tempo real.
A análise preditiva é, sem dúvida, a funcionalidade tecnológica que se espera que seja o próximo grande avanço aplicado à inteligência de negócios na supply chain. As expectativas são, naturalmente, importantes, desde a precisão das previsões, a otimização do transporte, a rastreabilidade absoluta dos produtos e a gestão eficiente das sempre inconvenientes e caras devoluções. Não vamos esquecer que um terço dos alimentos produzidos globalmente é desperdiçado, seja por causa de seu mau estado de trânsito, seja descartado por consumidores em economias mais ricas. Esse enorme desperdício também afeta significativamente o meio ambiente, de fato, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A pegada de carbono do desperdício dos alimentos representa aproximadamente 7% de todas as emissões globais.
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