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Supply Chain
December 6, 2024

A suply chain em 2025: O que esperar

Em 2025, a supply chain continua sua evolução rumo à “Logística 4.0”, inspirada na Indústria 4.0. Duas características principais definem essa transformação: a automação, impulsionada por soluções robóticas, e a previsão, abrindo caminho para uma era de planejamento e simulação impulsionada pela Inteligência Artificial (IA).

Artigo

A IA e a GenAI estão se tornando ferramentas essenciais para aprimorar a excelência operacional e a antecipação, por meio de poderosos algoritmos preditivos. Ao mesmo tempo, as infraestruturas em nuvem viabilizam cálculos de otimização, entregando resultados excepcionais em prazos compatíveis com o ritmo acelerado das operações logísticas e de transporte.

Vamos explorar algumas das principais tendências para 2025, ilustradas por casos de uso dessas tecnologias na supply chain.

Automação e robôs em armazéns

A automação e os robôs, equipados com IA e sensores (IoT), realizam tarefas repetitivas incansavelmente com confiabilidade inigualável. A automação, em todas as suas formas, continua a transformar os armazéns, trazendo flexibilidade e produtividade às operações de logística.

Esses robôs replicam cada vez mais os gestos humanos e os processos de tomada de decisão. Seus custos estão diminuindo e sua implementação está se tornando mais simples e rápida, acelerando sua adoção em todo o setor.

Visão computacional e controle automatizado

A visão computacional, embora ainda não seja amplamente usada em logística, está evoluindo para aplicações como contagem de inventário e verificações de conformidade durante recebimentos e remessas.

Essa tecnologia substitui os seres humanos em tarefas trabalhosas, repetitivas ou de baixo valor. Ela também ajuda a reduzir o custo de problemas de falta de qualidade e, ao mesmo tempo, mitiga os riscos operacionais para as empresas.

Análise avançada: Compreensão e antecipação

A análise avançada aproveita grandes quantidades de dados para entender os fenômenos que afetam o desempenho. Esses modelos são treinados para aprender comportamentos adequados, monitorar dados de execução e alertar sobre possíveis desvios.

Atualmente, as interfaces gráficas em 3D são usadas para representar operações e alertas como HeatMaps. No futuro, esses modelos evoluirão para aplicar ações corretivas de forma autônoma e modificar os parâmetros do software de execução.

Logística 4.0: da hiperreatividade à previsão

A logística 4.0 marca a transição da era da hiperatividade dispendiosa para uma nova abordagem que combina antecipação, planejamento e previsão. Com a IA, agora é possível prever as cargas de trabalho nos armazéns ou no transporte.

Essas previsões dão suporte a duas grandes áreas de melhoria de desempenho: planejamento e simulação. Esses algoritmos, conectados a representações gráficas em 3D e restrições operacionais, estabelecem a base para os gêmeos digitais (digital twins), que devem atingir a industrialização total após 2025.

Além das tendências: Outras perspectivas tecnológicas

Além dos exemplos discutidos, outras tecnologias promissoras estão surgindo, como veículos autônomos, divisão de espaços, intercalação de tarefas e otimização de rotas de entrega. Essas inovações levarão a eficiência operacional a níveis sem precedentes.

Desafios de governança e maturidade da IA

À medida que a adoção da IA acelera, surgem vários desafios. As empresas precisam se organizar para manter o desempenho do algoritmo ao longo do tempo. Os modelos de aprendizado de máquina devem ser treinados regularmente para evitar desvios (“alucinações”) e continuar fornecendo resultados confiáveis.

A GenAI também levanta questões sobre governança de dados e treinamento de usuários. As empresas precisam aprender a utilizar plenamente essas ferramentas e, ao mesmo tempo, proteger os dados confidenciais contra vazamentos ou uso não autorizado.

Transformação digital como uma alavanca estratégica

Em um contexto econômico muitas vezes incerto, a transformação digital é uma alavanca essencial para as empresas. Ela libera habilidades essenciais para o desenvolvimento de estratégias, gera fluxo de caixa e ajuda as organizações a se tornarem mais ágeis e resistentes.

Conclusão: Antecipe-se para evitar crises

Até 2025, a supply chain não reagirá mais apenas a crises. Com novas tecnologias e antecipação, ele se tornará um impulsionador da competitividade e da sustentabilidade para as empresas. Em vez de esperar pela próxima crise, vamos adotar essas inovações para construir um futuro mais forte.

 

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