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Supply Chain
June 29, 2022

Indústria Alimentar: desafios na automatização da Supply Chain

  • Soluções tecnológicas como os sistemas de gestão de armazéns, EDI e sistemas de gestão de transporte podem contribuir bastante para a automatização da Supply Chain.
  • No entanto, o sucesso ainda requer o toque humano: é preciso assegurar que os sistemas funcionam em conjunto, adaptando-se às mudanças do mercado, construindo relações, e assim por diante.
  • A IA pode alcançar resultados impressionantes, mas tem as suas limitações, e é pouco provável que a gestão especializada por pessoas seja redundante.
Artigo

A automatização na Supply Chain tem sido transformadora e a indústria alimentar não é exceção. As soluções tecnológicas são inestimáveis na agilização dos processos e na melhoria da produtividade e eficiência.

Atualmente, com a automatização a desempenhar um papel tão vital na Supply Chain, a ideia da possibilidade de automatização total da indústria da cadeia de abastecimento já não é uma fantasia.

Contudo, embora a tecnologia possa desempenhar funções extraordinárias, e já tenha transformado a cadeia de abastecimento, o ser humano continua a ser um elemento central nas operações de armazenamento e transporte. O sucesso, no futuro, será alcançado com base na sinergia entre os colaboradores e os sistemas automatizados, no aumento das competências humanas na área de tecnologia, e na sua utilização para eliminar barreiras, em vez duma completa revolução tecnológica.

As pessoas continuarão a ser o centro da Supply Chain

A automatização oferece benefícios excecionais no centro de distribuição (CD) e ao longo de toda a Supply Chain. Os sistemas de gestão de armazéns permitem às empresas maximizar a utilização do espaço, otimizar os recursos com slots de picking encomendados, aumentar as receitas e devoluções com atualizações de disponibilidade mais eficientes, e rastrear e acompanhar as encomendas do início ao fim. Um armazém mais otimizado, produtivo e eficiente através de uma solução WMS que oferece benefícios ao longo de toda a Supply Chain. 

No entanto, o sucesso da Supply Chain ainda depende das pessoas. Um CD totalmente automatizado negligenciaria o simples facto que o ser humano continua a ser essencial para a eficiência e sucesso. As soluções que ignoram este aspecto, normalmente, não conseguem atingir a eficácia operacional esperada.

Os sistemas automatizados, por mais sofisticados que sejam, não funcionam sozinhos. Continuam a exigir que as pessoas os coordenem, assegurando que falem entre si adequadamente, e que resolvam problemas quando não funcionam corretamente. O Machine Learning permite que os sistemas aprendam e se adaptem, no entanto, numa era de grandes mudanças, a gestão e intervenção humana continua a ser indispensável.

A combinação entre pessoas e tecnologia é o ponto forte da automatização e dos sistemas de software. Por exemplo, sistemas automatizados avançados podem ajudar na rastreabilidade e no picking, identificando rapidamente os lotes em falta. Contudo, cabe à gestão gerir o processo, executar o picking e gerir a reputação da empresa junto dos seus clientes e consumidores.

A Cameron’s Specialty Coffee gere cada passo do seu processo de fabrico de café através do WMS, desde a torrefação e moagem até ao embalamento e transporte. O sistema SOLOCHAIN permite-lhes acompanhar a quantidade de café torrado, os ingredientes necessários para cada produto, bem como rastrear a quantidade produzida para ver quantos sacos são produzidos durante cada lote torrado. Dinamiza os processos existentes para criar mobilidade no armazém, e reduz significativamente o desperdício de grãos de café, redirecionando o excesso de café para outros lotes relevantes. Mais importante ainda, ajuda os próprios funcionários a serem mais eficientes, e fornece dados valiosos que a Administração pode utilizar para cumprir os requisitos de conformidade do cliente.

“Os sistemas WMS e MES através do SOLOCHAIN são de fácil utilização e bastante personalizáveis. Numa empresa dinâmica em constante mudança, o sistema tem sido capaz de se adaptar e evoluir com as nossas necessidades. Encontrámos eficiências que nos permitiram crescer com uma menor quantidade de funcionários adicionais. E quando temos novas contratações, o sistema possibilita uma fácil integração e capacita os funcionários a concluir o seu trabalho com confiança.”  

Amy Fitzgerald, System Administrator na Cameron’s Specialty Coffee

Limitações tecnológicas

Não é surpreendente descobrir que a automatização, por si só, não é a resposta para o sucesso da Supply Chain. O desenvolvimento tecnológico da força de trabalho não foi concebido para substituir os trabalhadores, mas sim para atuar como um catalisador para a obtenção de uma maior eficiência e produtividade, permitindo que aos colaboradores fazer mais com menos, e reduzindo o número de colisões de velocidade, obstáculos e bloqueios rodoviários que se atravessem no caminho.

A automatização no CD consiste em delegar às maquinas tarefas simples e repetitivas. Tarefas que exijam muito tempo mas pouca criatividade ou pensamento. Ao permitir que a tecnologia se encarregue destas tarefas “robotizadas” há um aumento de produtividade, eficiência e velocidade, e mais importante ainda permite que os funcionários se dediquem a tarefas mais adequadas às suas capacidades, e que impliquem o “toque humano”.

Afinal, há limitações às capacidades das máquinas e à inteligência artificial. Por exemplo, a aceleração do fluxo de trabalho. Ao concentrar-se apenas num elemento (a velocidade de certos sistemas), criam-se congestionamentos em outras áreas do processo. Se os sistemas não forem todos otimizados, e se a sua força de trabalho não conseguir acompanhar o ritmo de um dos aspetos do processo, ao tornar um elemento mais rápido, irá atrasar a operação global.

Da mesma forma, pode automatizar todos os processos que desejar, no entanto, se as decisões políticas, a nível nacional, os tornarem obsoletos, ou se acontecimentos internacionais tiverem impacto significativo no processo global da cadeia de abastecimento, os seres humanos voltam a ser vitais para a conceção e implementação de uma alternativa de trabalho.

A Generix Group dispõe de um conjunto alargado de soluções tecnológicas capazes de apoiar as empresas e capacitá-las para enfrentarem os desafios presentes e futuros. O facto destas soluções serem disponibilizadas sob o modelo Software as a Service (SaaS) facilita os processos de implementação, formação e acompanhamento remoto dos projetos. Tem um projeto na área da logística ou alguma duvida?

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